sábado, 1 de outubro de 2011

Eu

A miséria do meu ser,
Do ser que tenho a viver,
Tornou-se uma coisa vista.
Sou nesta vida um qualquer
Que roda fora da pista.
Ninguém conhece quem sou
Nem eu mesmo me conheço
E, se me conheço, esqueço,
Porque não vivo onde estou.
Vivo ai do seu lado
Vivo onde caio e sou visto,
Porque ao cair sou visível
Mas me levanto
Para voltar a cair
de imprevisto...
*

Nenhum comentário: